Festa junina como manda o figurino: pintinhas nas bochechas, trança, saia xadrez, bota meio jeca, blusinha estampada (de flor para ser mais romântica). Faltava o chapéu, mas o bom samaritano me emprestou um no meio da festa. Meu par também estava a rigor, com chapéu, pintinhas e blusa xadrez, queria fazer trancinhas também, mas faltava cabelo.
Na entrada fiquei ressabiada, não tinha visto ninguém vestido para o arraial, pelo contrário, roqueiros com camisas pretas e cara de mau, meninas de salto e jeans justinho. Olhei para o lado e lá estavam os outros caipiras, alívio... (tem coisa pior do que chegar numa festa a fantasia e só você estar fantasiado?)
A banda era a de sempre, com algumas novas músicas no repertório, faltou mais forró e Rebelde (“para a minha amiga Rochele”), mas a vocalista que canta estas tava dodói então tudo bem. Músicas conhecidas, mas não são da minha época, juro! A homenagem de sempre para a amiga querida no meio de uma música estranha (aquela “eu queria ser o banquinho da bicicleta”). Calor no meio da noite (depois do quentão) fica só de regata, frio coloca a blusa. Mais frio abraça o amor. O sono bateu cedo, coisa de quem ta ficando velha e não é mais baladeira. Chegar em casa às 4h e a cachorra maluca e amada pula, morde, chora de saudade. Dormir logo que no outro dia tem que almoçar com a mãe e o pai na chácara.
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Um comentário:
Eu tinha esquecido da "homenagem" com a música dos Raimundos!!!
hahahahahah
Vou lá postar isso no blógue!
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