22 fevereiro, 2008

Parabéns!!!

Minha Mia tá fazendo um aninho amanhã, dia 23/02.
Ela deixa meus dias mais felizes, mesmo nos momentos de fúria. Dorme comigo e às vezes me acorda de madruada querendo roubar meu espaço no travesseiro.

Amo ela.








































15 fevereiro, 2008

Blog de aniver

Tinha esquecido completamente, mas ontem meu blog completou dois anos. Anos aos trancos e barrancos, com muitos e poucos posts. Com textos importantes para mim, às vezes só um comentário sobre algum bom filme ou um desabafo sobre as frustrações.
Bom olhar para trás e ver meus textos, ficar com vergonha de alguns e achar outros maravilhosos. Bom também ver os amigos que sempre comentaram.
Vamos ver se em comemoração faço alguma mudança no layout.Ainda não sei, pois estou sem vontade e a vida anda corrida. Mas só o fato de manter o blog e escrever (nem que seja uma vez por semana) já me deixa feliz e com a sensação de “dever” cumprido.

13 fevereiro, 2008

Numa sexta-feira

O café de sexta com lambidas e mordidas de Rita me fizeram feliz.
As revistas, as fofocas, as besteiras...
É tão bom dividir meu tempo com uma amiga querida de verdade. E poder ficar de pé no chão e correr com a cachorra – e não ter vergonha (coisa rara de acontecer).
Ainda to esperando a visita no sábado e não é para limpar a casa. É para inverter os papéis, daí tu pode ficar de pé no chão, correr, levar lambidas da Mia, Nicki, Bebê, Marrom. Ver filminhos e falar sobre livros sem garotos para interromper. Tem dias em que é bom falar só com seres da mesma espécie!

08 fevereiro, 2008

Amigas de infância

Li o texto da Adele sobre a falta que certos amigos fazem.
E sei bem como é isso.
Desde que me entendo por gente tenho duas amigas que sempre foram minhas parceiras. Amigas de brincadeiras de boneca, de passeios de bicicleta e roller, de tombos e machucados históricos, de pular a cerca para ver tv na casa da outra, de pular a janela para poder brincar, parceiras de festinhas, das primeiras bebedeiras, dos primeiros amores, das primeiras desilusões.
Não é exagero quando digo que nós três éramos grudadas. Cada uma estudava em uma escola diferente, tínhamos idades diferentes, mas morávamos em frente e ao lado uma da outra. Minha felicidade era voltar da escola e ir brincar com minhas amigas. Conhecia a família inteira das duas e elas conheciam a minha (tios, primos, avós, amigos dos pais).
Tinha aquele pensamento infantil e otimista que nossa parceria seria eterna, que mesmo depois de adultas continuaríamos nos vendo sempre. Nossa “separação” começou aos poucos. A mais velha de nós tinha um namorado e passava quase todos os dias com ele, mas todas as noites eu ia na casa dela colocar o assunto em dia. Até que um dia ela se mudou. Me avisou apenas dois dias antes. O apartamento era mais longe, mas ainda era na mesma cidade.
Também comecei a namorar e meu tempo diminuiu. Mesmo assim eu sempre falava com ela por telefone, ou nos víamos em algum lugar.
A outra amiga continuou como sempre. Eu ia na casa dela quase toda noite.
Não vou dizer que não tive boa parte de culpa, pois minha vida teve uma fase “ocupada” (conto outra hora). Minha amiga mais nova ficou grávida, visitava ela quase todo dia quando voltava da faculdade. Depois que a nenê nasceu, visitava mais ainda. Mas ela teve umas briguinhas de família e se mudou. Perdemos o contato por um tempo. Quando voltou a morar por ali não foi mais a mesma coisa.
A amiga mais velha terminou com o namorado de anos e foi para Porto Alegre e nem meus e-mails responde. Só conversamos quando entramos no msn na mesma hora (o que é bem difícil de acontecer).
A outra, mora na frente da minha casa. Mas não me sinto à vontade de ir lá. Ela tem um novo namorado que nem conheço e não sei nada da vida dela nos últimos anos.
Mas sinto uma falta enorme de atravessar a rua e ir lá fofocar, pular a cerca apenas para ver televisão juntas, nossos segredos e nossas besteiras. O trio nunca mais se formou. E acho que não vai mais se formar.

05 fevereiro, 2008

Montoeira de coisas

Dizem que algumas vezes a vida da gente empaca, mas que depois a recompensa vem em dobro. No final de 2005, quando fui demitida acreditei muito nisso para não deixar meu mundo abalar. O tempo foi passando, comecei a trabalhar em outra área (meu antigo emprego) e não surgiu mais nada na comunicação. Entrevistas várias, ofertas de salários baixos, e perspectivas zero.
Mas o mundo finalmente começou a se reestruturar e aceitei que teria que ser assim. Depois até descobri que foi melhor mesmo. Claro que nunca deixei de escrever, afinal meu instrumento de trabalho não pode ficar enferrujado. Ano passado me ofereci para escrever de grátis a coluna no Armazém e me chamaram para escrever sobre literatura: assunto que amo. Finalzinho do ano surgiu um trabalho free, na área: um jornal interno de empresa. Começou agora, mas já está dando certo. E agora tenho mais um convite, de graça também, mas é bem legal. Fazer matérias para uma revista de trilheiros (aqueles caras que andam de moto no meio do barro) com circulação nacional, a Pró Moto.
Este último convite foi graças ao meu love, que pediu para o “dono” da revista para fazermos uma matéria sobre um trilheiro de Caxias do Sul. Ele topou, o Tiago foi atrás de fotos e informações e eu montei o texto. O cara da revista adorou e convidou para fazer mais matérias. Espero que em breve remuneradas hehehe.
Sei que tem mais gente que tá no mesmo barco que eu, perdidas, sem saber para qual lado atirar e o que fazer. Não vou dar conselhos, pois detesto dar opinião quando o assunto é emprego (já na vida amorosa...). Mas digo apenas que pode demorar, mas alguma coisa sempre aparece e com o tempo vão surgindo oportunidades melhores.Agora esta assim, trabalho de manhã e de tarde na empresa, faço colunas para o site nas quintas-feiras, escrevo mensalmente para o jornal da outra empresa e acho que a cada dois meses para a revista.