28 novembro, 2006

Nada mudou?

Algumas garotas nao foram "legais"comigo quando eu era mais nova. Na maioria dos casos meus desafetos se davam por causa de garotos. Ou porque elas tinham ciumes ou eu.
Teve uma que jura ate hoje que roubei seu namorado. Faziam tres meses que eles nao estavam mais junto quando o conheci. A tal garota pegou tanto no meu pe que um dia foi na minha casa com uma amiga grande e gorda soh para me bater. Quando vi quem estava na porta pedi para minha irmã atender. E ela disse que eu nao estava. Foi melhor assim, evitou uma briga.
Alguns meses depois foi a minha vez de dizer poucas e boas para a garota, afinal quem ela pensava que era para ir arrumar confusao na minha casa. Mas nao ameacei, nem briguei, apenas falei de forma "um pouco"alterada.
Teve outra (da epoca da escola ainda) que gostava do meu namorado. Queria ficar com ele a qualquer custo. Chegou a deixar um bilhete no mural do Dia dos Namorados pedindo para ele largar a namorada e ficar com ela. Ve se pode. Bom, passou um ano e ela ficou minha amiga. Ela era repetente e estava na mesma turma de uma ex-colega muito minha amiga (tambem repetente). Sempre conversavamos sobre coisas da escola, sobre o namorado dela (que segundo ela era lindo, querido, maravilhoso, mas que eu nunca vi).
Depois que comecamos a conversar desencanei, pensei que ela tivesse mesmo apaixonada pelo namorado e esquecido o meu. Mero engano. Alguns meses depois descubro que a garota estava ligando para ele, mandando mensagens, pedindo para ficar com ele. Com a mesma historia de antes: para ele me deixar e ficar com ela. Era final de ano, eu estava acabando o ensino medio, saindo da escola.
Mas nao me segurei, avisei para todo mundo que conhecia a garota que a proxima vez que nos encontrassemos queria tirar a historia a limpo. Desta vez ameacei bater mesmo. Ainda bem que ela deixou de ir para escola. Faltou todo o ultimo mes de aula. Assim, conclui a escola sem nunca ter me envolvido numa briga. Claro que ela nao estava com medo. Pois era bem mais alta que eu, tinha umas 6 irmas que certamente iriam defender ela e um pai policial.
Entrei na faculdade feliz da vida, e um ano depois quem encontro pelos corredores???? A minha amiga da escola. Aquela que queria o meu namorado. Bom, desta vez demonstrei hostilidade desde o inicio.
Estava preparada para as consequencias. Mas nao iria baixar a guarda para ela. Novamente tive sorte, ela nunca foi minha colega e logo desistiu do curso. O que me deixa triste eh saber que hoje ela vive na praia, de sombra e agua fresca, divertindo-se horrores numa das cidades mais lindas do pais.
Bem que ela podia ser faxineira da escola....




*Texto inspirado num post da Adele.

21 novembro, 2006

Ciumera
Sempre fui muito ciumenta com tudo (mas nao egoista!). Desde pequena tinha ciumes dos meus brinquedos: emprestava, mas exigia cuidado e carinho com eles. Ai de alguem me devolver alguma das minhas Barbies quebrada ou riscada. Tambem tinha ciumes da minha mae, nao gostava dela dando atencao para minha irma e para outras pessoas. Afinal, ela era MINHA mae.
O tempo passou, o ciumes da mae e dos brinquedos passou. Mas tive que lidar com outros tipos de ciumes. No comeco era das amigas, elas eram soh minhas amigas, podiam ter outras "conhecidas", mas de amiga soh eu. Nao gostava muito das outras amigas das minhas amigas. Mas isso tambem passou.
Ai os garotos entraram na minha vida e junto com eles um ciumes doentio. Primeiro das minhas amigas que tinham namorado e passavam mais tempo com ele do que comigo. Depois com os garotos que passavam mais tempo com os amigos do que comigo. Isso que eu nunca queria assumir nada. Ateh uma certa idade eu nao queria saber de ninguem no meu peh. Mesmo assim tinha ciumes: das amigas deles, dos amigos, das ex-namoradas, das outras garotas.
Depois dessa fase comecei a namorar firme (ja fazem oito anos que estamos juntos). Bom, ai o ciumes estrapolou seus limites. Pois eu sabia muitas historias dele, antes de namorados fomos colegas de escola e muito amigos (uma hora vou contar mais sobre nos). Ai nao podia ver uma ex-colega que ele gostou, uma vizinha, uma prima, ninguem que ele pudesse se sentir interessado. Eu brigava no meio do shopping, na frente de todo mundo, em lugares cheios. Mas como sempre 5 minutos depois estava mais calma.
Ele ja nao era de brigar na frente dos outros, mas ficava uma semana de mal.
Com o tempo o ciumes diminuiu, mas nao sumiu. Eu ate gosto de ser ciumenta, continuo com ciumes do namorado, da minha mae, das minhas amigas, das minhas coisas, mas agora bem mais light.
Palavras de uma amiga que me definem bem direitinho:
"As vezes ela fica de burro e faz beicinho, se contrariada.
Mas logo passa."

14 novembro, 2006

NA RUA

Deveria existir uma lei proibindo algumas pessoas de estarem na rua quando saimos de casa, para evitar encontros inesperados que causem constrangimentos ou situacoes delicadas.
Pessoas que nao gostamos, ex-amores, alguem com quem tenhamos situacoes mal resolvidas, parentes (ou amigos) muito chatos, gente mal-educada....
Eu me considero uma pessoa de sorte, pois raramente encontro esses tipos pela rua, mas quando encontro sinto uma mistura de raiva, pena, tedio, vergonha. Uma confusao de sentimentos. Tem dias em que prefiro nao encontrar ninguem, estou sem vontade de conversar, de demostrar felicidade e chega um amigo mala, daqueles que nao para mais de falar. E eu com pressa, querendo ir, olhando o relogio e nada de "sifragol". Ou aquele parente que adora falar de doente e acidentes, assuntos muito agradaveis por sinal.
Ja aconteceu varias vezes com uma amiga minha de sair com o namorado e encontrar o ex na rua, ai fica aquele contrangimento: nao sabe se da oi, se vai embora, se finge que nao viu...
Por isso, da proxima vez que sair, vou olhar para todos os lados da rua e evitar lugares onde posso encontrar quem nao quero.
Mas bem que seria bom que esta minha lei existisse.

13 novembro, 2006

Casamento
Nao, eu ainda nao vou casar. Mesmo namorando a tanto tempo (8 anos) ainda me sinto muito nova para casar. Isso nao significa que nao queira um compromisso mais serio. Tanto que penso em morar junto com meu namo em breve, assim que resolver alguns probleminhas pessoais (do tipo financeiro hehehe).
Mas esta semana (e a passada) eu vi como o casamento ainda eh muito importante para algumas pessoas, daquelas que acreditam que morar com alguem soh depois de assinar um papel e fazer uma jura na igreja. Como se o casamento se limitasse a isso.
Mas, isso eh o de menos. O problema sao as brigas, o desgaste, a divisao de tarefas e responsabilidade. Eu (se pudesse) mudaria todos os dogmas da igreja e diria que um dos mandamentos eh conhecer bem a pessoa com quem se quer viver junto para sempre, antes de casar, mudar o sobrenome e todos os documentos.
A novidade sao os casamentos relampago: o casal feliz se conhece, namoram um, dois meses, no maximo tres, ai a garota engravida e eles resolvem casar para evitar a vergonha e assumir a responsabilidade. Casam, ficam felizes por um, dois anos e separam. Mas nao separam na boa, brigam feio, um nao olha mais para o outro, brigam pela guarda da crianca e pela pensao. E o filho no meio de tudo isso sem entender o que esta acontecendo.
Ou quando a garota rebelde quer sair de casa e resolve casar com o primeiro que aparece na frente e no fim soh se fode. Pois vai ter que se sujeitar as vontades do marido, para nao admitir para a familia que errou.
Eu acho que eh preciso ir com calma (slow down), ficar, namorar, conhecer bem a pessoa. Decidir se quer ficar junto, quem sabe ate ir morar com a pessoa. E soh depois ( e se achar necessario) casar e de preferencia ter filho depois desta lista.
Claro que tem gente que faz tudo rapido (sem seguir a ordem que falei) e se da bem, mas estes sao os raros sortudos. Com certeza, essa nao eh uma estatistica valida para nos, meros mortais.

07 novembro, 2006

Feriado produtivo

Este feriado foi muito, muito, muito bom. Nao fui viajar, nem conhecer lugares novos, nao vi o mar e nem o sol. Mas na quarta jantei com minhas amigas e depois fui para uma festa legal onde encontrei uma amiga antiga. Na quinta jantei com um casal de amigos muito queridos (com pizza feita em casa e uma comprada. E vergonha de pedir para ir para casa que aposto que resultou em muito sono durante o trabalho na manha seguinte). E na sexta decidi mais uma coisa muito importante para minha vida.
Hahaha, mais uma para a serie "novidades que nao quero contar para nao estragar a surpresa". Uma delas as amigas ja estao sabendo, mas essa eh novinha.
Soh quero dizer que o final do ano vai ser muito bom. Soh falta um emprego para ficar 100%.