30 abril, 2009

Lupita


Essa é a nossa nova filhota. Chegou hoje de manhã, com topes nas orelhas, cheiro de banho e carinha de assustada. Ainda não dá para saber qual é a dela, mas parece bem calminha e dengosa.
Vamos ver a reação da Mia, ou vai querer matar a maninha ou vai cuidar como uma boa irmã mais velha.
Bem vinda Lupita!

23 abril, 2009

Lupita


Será que ela vai ser como essa da foto com cara de doce e orelha de esperta? Vai ter o céu da boca preto que é um sinal de brabeza? Vai ser daquelas que roem tudo pela frente e depois vem pedir desculpa com lambidas? Vai ser mais calminha ou brincalhona?

Vai ficar com mais tons pretos ou marrons? Vai gostar de entrar no lago ou vai preferir ficar no solzinho?

Temos que esperar para saber, mas a Mia em breve vai ganhar uma maninha.

15 abril, 2009

Banquete

Depois de ler essa matéria vi que a Mia e a Rita são uns anjinhos.



O golden retriever Bailey e seu 'banquete'. Em uma noite, o cãozinho comeu cinco luvas, uma meia-calça e nove meias comuns. Sua dona precisou levá-lo ao veterinário, que retirou os objetos 'apetitosos' do estômago de Bailey.

13 abril, 2009

Feriado

O feriado da Páscoa foi cheio de altos e baixos.
Na sexta que era o dia de folga bem que tentei descansar, mas nada feito. Mas ao menos adiantei alguns trabalhos e assisti ao Orfanato. Dica da menina de cinema. Muito bom. Filme de suspense com o Seu Barriga alguns quilos depois do Chaves hehehe. Vale a pena ver. E de noite Batman, o Cavaleiro das Trevas. Mais para ver o Coringa que qualquer outra coisa, afinal valeu um Oscar.
No sábado festa a fantasia como sempre muito legal. Fui de borboleta, deixa a Barbie para a próxima. Dancei muito. Sou fã da banda, não posso negar né. Tanto que eles tocaram no casamento. A bailarina tava linda. E senti falta das antigas parceiras das festas a fantasia.
E no domingo faltou muito Semancol. DETESTO gente abusada, que chega sem ser convidada e se sente em casa. Aliás detesto gente que se sente em casa quando não conhece bem os donos do lugar. Gente que vai chegando, abrindo porta, mexendo em gaveta. Argh. Se fosse minha casa...
O domingo de Páscoa só não foi pior porque tinha o Tiago e a Mia para me fazer feliz.

08 abril, 2009

Páscoa

A Páscoa esta chegando e isso me lembra um fato muito marcante da infância. Não eram os ovos de chocolate, nem as comemorações em família, nem a parte religiosa da data. Mas sim o tal coelhinho.
Tinha uns 8 ou 9 anos quando minha família ganhou um coelho igual ao da música (de olhos vermelhos e pelo branquinho). Na época minha casa tinha um pátio bem grande fechado, com grama e árvores. Era lá que tínhamos nossa cadela e foi lá que fizemos a casinha para o bicho. Ele comia muito e ficava cada dia mais gordo. Eu pensava que este tipo de bicho era incapaz de um convívio “social”. Que ficava no seu canto comendo, roendo e cavando, sem interação. Ficamos com medo que nossa cadela (Xana) atacasse o bicho, tentasse mordê-lo e deixamos ela presa alguns dias. Como tinha medo de cachorros eu dificilmente ia no pátio, muito menos sozinha, então não ficava muito perto do coelho. Com o tempo meus pais foram deixando a Xana chegar perto do coelho, cheirá-lo, is se acostumando. Mas eram sempre visitas supervisionadas.
Eu gostava de ir lá e tentar pegar o coelho para fazer carinho, coisa bastante difícil pois ele era mais na dele, gostava de sua solidão e sua comida (nunca vi bicho mais guloso).
Mas um dia meu pai arriscou e soltou a Xana e o coelho na grama e assistimos a uma cena muito surpreendente. Eles não apenas se tornaram grandes amigos como brincavam o tempo todo. Era uma imagem incrível, ver dois bichos de tamanhos e comportamentos tão diferentes brincando de se pegar. O coelho saltitava até a cadela, que ficava abaixada pronta para dar o bote. Quando ele chegava até ela ia rapidamente para outro canto da grama e ela ia feliz da vida atrás.
Por muitos finais de semana nosso passatempo foi ver os dois brincando. Sem se preocuparem com diferenças eles se tornaram grandes amigos.
Infelizmente a alegria terminou. O coelho fez um “plano de fuga”. Mesmo tendo comida, regalias e amigos ele queria mais, queria a liberdade. Roeu o fundo da casinha e foi cavando a terra até conseguir fazer um buraco por baixo do muro. Devem ter sido dias de trabalho, mas nós nem reparamos. Ele fugiu para o mato e pelo que sabemos depois virou um assado. (Ai me questiono como as pessoas podem comer coelhos, essas criaturas tão bonitas e meigas).
A cadela notou a ausência e ficou muito tempo cercando a casinha, esperando que ele voltasse. Anos depois ela também morreu devido a uma picada de cobra no mato que ela adorava brincar do lado da nossa casa. (Muito triste ver um bichinho da gente morrer).
Até parece que faz muito tempo e que sou muito velha. Mas realmente parece que passaram muuuuitos anos e garanto que fazem menos que 20.
Mas naquele tempo a gente deixava os cachorros soltos, sem se preocupar que alguém poderia matá-lo ou que roubassem. Tínhamos cercas para que os bichos não fossem para o mato e não por medo de ladrões. As janelas e portas ficavam abertas todo o final de semana, os muros eram baixos e pular a cerca era um jeito de chegar mais rápido na casa do amigo e não invasão de propriedade.