25 junho, 2008

Era uma vez....

Não lembro ao certo como o sonho começou. Lembro apenas de seu final de “conto de fadas”. Era um lugar bem bonito, mas abandonado. Era atrás de um restaurante, bar, buteco, ou algo do gênero. Atrás da parede de tijolo à vista, no meio da cidade barulhenta tinha um bosque. O mato alto, o musgo, a cara de abandonado não mostrava a real beleza do lugar. Um caminho feito de pedras levava a dois laguinhos, com as bordas feitas de pedras. Cheios de sapos gigantes e barulhentos, água verde parada, limo e sujeira, a água era mal cheirosa e nojenta. Mas eis que por algum motivo tive que fugir e me esconder naquele lugar. Passei pela passagem escondida no canto do restaurante e fui novamente ao bosque, que já conhecia de outras visitas. Lá alguém me disse que se eu beijasse os três sapos reis seria transportada ao meu reino, de onde havia sido levada quando era pequena. Prestes a ser encontrada pelos meus perseguidores, tirei coragem não sei de onde e entrei no lago gelado e nojento, achei os três sapos reis gigantes e os beijei. Uma mistura de asco e felicidade tomou conta de mim. Em poucos momentos o bosque era um lugar maravilhoso. Os lagos limpos, mas ainda cheios de sapos saltitantes e felizes, o mato podado e cuidado, o chão limpo. Eu não estava mais no meio dos lagos, mas na estradinha de pedra e ao longe era possível enxergar o castelo.
E daí o celular despertou, não sei o que aconteceu com a princesa beijadora de sapos do reino encantado. Já estava atrasada para o trabalho e o faz de conta ficou para trás. Quem sabe ainda esteja lá no meu travesseiro, esperando para continuar esta noite.

Um comentário:

Paulo disse...

Sonhos são sempre fascinantes!
Já perdi a conta de quantas vezes tentei dormir de novo para ver se continuava no mesmo sonho.

Beijos!